quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Novamente a crise das bolsas...

O estardalhaço da mídia venal tenta passar para os desposuídos de grana que se os ricos não estiverem bem de vida, nós, os pobres, estaremos em piores condições de sobrevivência.
É neste momento de crise das bolsas de valores que tomamos conhecimento de que poucos vivem com muitos milhões incalculáveis e muitos vivem, se dá pra viver, com um mínimo, sem nada.
É de ficar pasmo diante de tanta diferença e impotência!
Qual a causa de tanta desigualdade?
Vivemos mais uma crise capitalista e não conseguimos mudar o sistema de produção.
Porque será que os partidos de esquerda são tão inexpressivos?
A transformação social só acontecerá quando surgir o novo homem, despojado de individualidade e da arrogância.

Nosso, nossa...

Não há como fugir
o tempo é implacável
Onde?
Com quem?
Somos todos livres?
Livres como os pássaros
Livres para adejar
para dentro
para fora
Porém nada é nosso!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vale emprego

A Vale reduziu sua produção em 10%, deixando de lucrar US$ 4,2 bilhões ao ano. Decidiu também demitir trabalhadores no eixo Pará-Espírito Santo-Minas Gerais.
Diante da crise, sua única preocupação é enxugar gastos, demitir trabalhadores, 1.200, e férias coletivas para 5.000. Tudo isso apenas para manter religiosas regalias de seus donos além fronteiras.
A Vale no momento é uma alimentadora de uma política econômica do tipo colonial.
É bom saber que a mesma lucrou muito no ano em curso. Por esse motivo tem a obrigação de garantir os empregos dos seus trabalhadores.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Proteção Infantil

Li, que depois de verificar que programas televisivos causavam problemas de sono, passividade, capacidade de concentração e atraso na fala de crianças com menos de três anos de idade, o Conselho Superior de Audiovisual da França decidiu proibir as cadeias de tevê de editar e transmitir programas dirigidos especialmente para essa faixa etária. No Brasil, além de não haver Conselho Fiscal de coisa nenhuma na área da Comunicação, as redes chamariam isso de Censura.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Medo

Os medos afloram das trevas
do temor cego do escuro!
Medos todos alimentamos
medo das incertezas
medo da velhice
medo da morte.
Todos somos assaltados
pelos sonhos à noite,
oprimidos
por terrores noturnos.

domingo, 11 de maio de 2008

Educação, uma questão orçamentária...

Caros amigos,
A Constituição Federal prevê um mínimo de gastos na educação. Então, a educação é um direito inalienável do cidadão brasileiro. Agora, aqui no Brasil a educação é ainda um artigo de luxo, onde a grande maioria não consegue terminar sequer o primeiro grau. Tudo isto acontece porque o elevado endividamento brasileiro impede a resolução dos principais problemas sociais, pois o país destina cerca de 40% de seu orçamento para o pagamento de rentistas. Só para se ter uma idéia, do orçamento geral da união em 2007, apenas 2,58% foram destinados à educação. Assim é na saúde, na habitação, no trabalho e no lazer... Só tem dinheiro para os banqueiros! Precisamos mudar este quadro político-econômico desfavorável. Precisamos promover debates que visem contribuir para a formação de pessoas e militantes sociais, pois estas informações não estão disponíveis junto a grande mídia. Não podemos mais fazer malabarismos em cima de parcos recursos, como acontece desde sempre.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Ser cidadão.

Ser cidadão é ter endereço próprio. Quem não tem endereço não é encontrado nem pelos valorosos funcionários do Correios. Ter endereço é ter domicílio, é ter casa própria. Fulano de tal mora na casa tal número tal. Aquí, temos um indicativo fiél de cidadania. Fora disso é conversa fiada. A partir deste raciocínio, entendemos que tem muita gente com dupla cidadania. É a velha exploração imobiliária. Fulano tem rendimento de uma casa alugada. Sicrano tem rendimento de dez casas alugadas e duas lojas comerciais, não trabalha, sendo tudo fruto de uma herança, proveniente do pai que faleceu. Pode? É claro que não deveria ser assim!
A casa própria deve ser direito de todo cidadão, pois cada vez mais ela é o ponto central da sua existência. A casa própria é o lar que oferece abrigo, proteção e segurança com uma dose de calor humano. O Estado, instituído para ser o gerenciador das necessidades de todos os seus filhos, deveria pensar melhor, sem distinção. A exploração imobiliária é um câncer social.

terça-feira, 4 de março de 2008

Trabalho, o agente dignificador.

Não é tudo a sociedade, organizada no Estado, dizer que o homem deve trabalhar, que o trabalho dignifica o homem, é preciso que o Estado, o sistema de produção vigente e a ciência econômica existente, crie oportunidades para que a massa de desempregados busquem a razão de suas existências.
Quando o setor econômico sinaliza a suspensão do trabalho num determinado seguimento da produção, sinaliza também o flagelo chamado insegurança da população e consequente miséria da mesma.
A garantia da segurança pública de todos, o respeito por tudo o que é respeitável, encontra-se no equilíbrio da produção e do consumo, onde forja-se a educação moral, que consiste na formação de hábitos adquiridos.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Volta das férias...

Depois de um período de férias em Imbituba, Praia da Vila, Santa Catarina, volto a minha cidade com vontade de escrever. Muitas coisas aconteceram: Cuba está sem Fidel! Vai mudar alguma coisa na Ilha? Eu acredito que não. A saída do grande revolucionário já era esperada pelo povo cubano. Apesar da imortalidade da revolução, Fidel é mortal. Outros revolucionários estão prontos para comandar o destino da Ilha. Quem está feliz com a velhice e a doença de Fidel é o terrorista Busch.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Já é carnaval em Montenegro?

Enquanto a administração de Montenegro quer mostrar serviço em ano eleitoral, funcionários da mesma aprontam bonito contra. Basta ver as fotos ao lado com a pintura em branco do meio-fio da Rua Jorge Moojem, no Bairro Progresso. Verificando in loco, tem-se a sensação de que a pintura é obra de criança, de bebum ou faltou tinta. E lembrar que somos nós que pagamos os salários desses incompetentes! Bah!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Quem é o verdadeiro inimigo...

Chega a ser hilário entender que combater o narcotráfico é simplesmente cercar os morros, as favelas, impondo o terror às famílias pobres. Tal operação trata-se pura e simplesmente da criminalização da pobreza. Bastou ser pobre ou preto para merecer a atenção violenta da polícia militar e do governo de plantão. Acho que para a polícia e o governo está muito difícil descobrir quem é realmente o verdadeiro inimigo da sociedade.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

2008 e as urnas...

2008 é mais um ano em que o povo é chamado para escolher os seus representantes. Precisamos urgentemente desmistificar a simbologia de que política é coisa de gente safada.
Na verdade, política é o poder do ser humano como tal.
Fazer política é fazer parte do mundo, fazer parte de um todo, e com efetiva participação.
Fomos educados a entender a política como uma coisa negativa. Não, a política pode e deve ser positiva, uma coisa essencial para a realização do ser humano,somos todos parte de uma política.
Fazer política é a arte de me defender, de alcançar os meus ideais, e não esta mistificação que metem na cabeça do povo, de que "política é coisa de ladrão".

Distinção...

Quando topamos com grandes jornalões, grandes revistas, o que encontramos? Matérias especulando a estabilidade da falsa moeda, a variação da bolsa de valores, a alta do barril do petróleo, o natal, a virada de ano, o carnaval, o big brother 8, a seleção de voley, de basquete, de futebol, o príncipe Adriano "bebe todas", o que o terrorista Bush fez ou deixou de fazer, e assim por diante.
E os verdadeiros problemas do povo brasileiro, quem vai noticiar e discutir? No máximo os jornalões farão cobertura de um acidente de trânsito, um assalto, um homicídio, que no fundo já são consequências das políticas das elites dominantes.
Precisamos botar em discução a verdadeira realidade em que se encontra a população brasileira.
Chega de blá, blá, blá...né? Tudo superficial!
Precisamos nos chocar com a nossa organização política deficitária, que não trata à altura os interesses do cidadão brasileiro.
Precisamos discutir a concentração de riquezas, a concentração da terra, a dependência do capital estrangeiro, a dívida externa e interna e a reforma do ar, a reforma das comunicações.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Virada de ano virada de placa...

Na virada do ano, placa da adminstração municipal, com promessas de obra asfáltica em 90 dias, ganha as calçadas da Buraco de Macedo, ex-Buarque de Macedo. O povo não aguenta mais tanto blá, blá, blá...né?