sexta-feira, 30 de março de 2012

Salvem os Rinocerontes!

Caros amigos,



Os rinocerontes estão prestes a ser extintos por causa da caça predatória, impulsionada pela demanda crescente por chifres vinda da Ásia. Mas a União Europeia pode pressionar a China e o Vietnã e forçar uma ação internacional para salvar o rinoceronte. Assine a nossa petição hoje para garantir que a UE tome medidas!

Assine a petição
Os rinocerontes estão prestes a ser extintos por causa da caça predatória e podem desaparecer para sempre a menos que façamos algo agora. Novas estatísticas chocantes mostram que 440 rinocerontes foram brutalmente mortos no ano passado somente na África do Sul – um aumento explosivo em comparação a cinco anos atrás, quando apenas 13 rinocerontes tiveram seus chifres decepados. As nações europeias podem conduzir o mundo a um novo plano para salvar essas criaturas incríveis, mas primeiro eles precisam nos ouvir!

Por trás dessa devastação está um aumento enorme na demanda de chifres de rinocerontes, utilizados por charlatões com pacientes de câncer, remédios falsos para ressaca e como amuletos na China e no Vietnã. Protestos na África do Sul foram ignorados até agora pelas autoridades, mas a Europa tem o poder de mudar isso, exigindo a proibição total do comércio de rinoceronte – de qualquer lugar, para qualquer lugar – quando os países se reunirem no próximo encontro internacional decisivo em julho.

A situação é tão terrível que a ameaça chegou até mesmo aos zoológicos britânicos que estão no alerta vermelho por conta das gangues assassinas de rinocerontes! Vamos criar um protesto gigante e exigir que a Europa pressione por novas medidas de proteção para impedir que os rinocerontes sejam extintos. Quando chegarmos a 100.000 assinaturas, o nosso apelo será entregue em Bruxelas, o coração da tomada de decisão da Europa, com uma manada de rinocerontes de papelão. A cada 50.000 assinaturas colocaremos um rinoceronte de papelão – levando o tamanho do nosso movimento até a porta dos delegados da UE, enquanto eles se posicionam. Assine a petição abaixo e em seguida encaminhe este email para todos:

http://www.avaaz.org/po/save_rhinos/?vl

Um rinoceronte foi morto por dia na África do Sul desde janeiro deste ano, onde vivem 80% dos rinocerontes remanescentes do mundo. Os chifres agora têm um valor de mercado de mais de US$ 65.000 por quilo – mais caro do que ouro ou platina. O ministro sul-africano do Meio Ambiente se comprometeu a tomar medidas, colocando 150 guardas extras e até uma cerca elétrica ao longo da fronteira com Moçambique para tentar conter os ataques. Mas a escala da ameaça é tão grave que uma ação global é necessária.

A menos que façamos algo hoje, podemos perder esta magnífica e antiga espécie animal permanentemente. Os chineses estão fazendo lobby para facilitar o comércio de chifre e a proibição do comércio de rinocerontes vai bloquear a ação deles. Com a liderança da UE, podemos levar esses bandidos internacionais à justiça, colocar os caçadores larápios na prisão e promover programas de conscientização pública nos principais países asiáticos – e acabar com esse show de horror pelos chifres para sempre.

Nas próximas semanas, a UE definirá sua agenda para o grande encontro mundial que acontece dentro de poucos meses. Será a nossa melhor chance de virar a maré contra essa matança. Sabemos que os rinocerontes estarão em sua agenda, mas apenas nossa pressão pode garantir que eles discutam o problema em sua essência. Vamos criar um protesto gigante e fazer uma ação de forma espetacular. Assine agora e juntos poderemos impedir o abate de rinocerontes em toda a África:

http://www.avaaz.org/po/save_rhinos/?vl

Em 2010, as ações da Avaaz ajudaram a impedir a explosão do comércio de marfim de elefante. Em 2012, podemos fazer o mesmo pelos rinocerontes. Quando agimos juntos, podemos mudar o mundo – o ano passado foi o pior ano de todos para o rinoceronte, mas este pode ser o ano em que nós ganharemos esta causa.

Com esperança,

Iain, Sam, Maria Paz, Emma, Ricken e toda a equipe da Avaaz

Mais informações:

Demanda asiática faz caça de rinoceronte bater recorde na África (O Estado de S. Paulo)
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,demanda-asiatica-faz-caca-de-rinoceronte-bater-recorde-na-africa,816778,0.htm

Apreensão recorde de chifres de rinoceronte em Hong Kong (O Globo)
http://oglobo.globo.com/ciencia/apreensao-recorde-de-chifres-de-rinoceronte-em-hong-kong-3243916#ixzz1px5UqTyl

Poucos rinocerontes sobrevivem fora de áreas protegidas (WWF) (em inglês)
ttp://www.worldwildlife.org/species/finder/rhinoceros/rhinos.html

Rumor de cura de câncer mata rinocerontes no Vietnam (The Guardian) (em inglês)
http://www.guardian.co.uk/environment/2011/nov/25/cure-cancer-rhino-horn-vietnam

Zoo inglês em alerta por conta da caça ilegal de rinocerontes (International Business Times) (em inglês)
http://www.ibtimes.co.uk/articles/289792/20120130/british-zoos-uk-alert-rhino-poaching-hits.htm


Apoie a comun

quinta-feira, 29 de março de 2012

BJ THOMAS Raindrops Keep Falling on my Head

MILLÔR FERNANDES

"FIQUEM TRANQUILAS AS AUTORIDADES. NO BRASIL JAMAIS HAVERÁ EPIDEMIA DE CÓLERA. NOSSO POVO MORRE DE PASSIVIDADE"

Experimento em 1931 que vale até hoje!!!

AULA DE ADMINISTRAçãO

Adrian Rogers, 1931


Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. '
Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".

Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".

As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos
pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

ADRIAN ROGERS, 1931
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26/03/2012

Plano deve pagar tratamento de urgência em doença grave, diz STJ

Família de garoto com tumor no cérebro teve de pagar por cirurgia. Seguradora de saúde alegou que contrato previa carência de 180 dias

A 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que planos de saúde são obrigados a atender emergências de pacientes portadores de doenças graves, mesmo durante o prazo de carência. Os ministros julgaram recurso apresentado pela família de um garoto diagnosticado com tumor no cérebro. Cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em decisão de 13 de março divulgada no último dia 23, foi mantida por unanimidade a determinação da primeira instância da Justiça de São Paulo, que condenou o plano de saúde a custear tratamentos de quimioterapia e cirurgia de urgência.

A empresa alegou que o contrato do garoto previa um prazo de carência de 180 dias antes da liberação para utilizar os serviços do plano. O garoto entrou como dependente do pai no seguro saúde quatro meses antes do diagnóstico da doença e, diante da negativa da seguradora em pagar os procedimentos, a família precisou pagar por uma cirurgia de emergência feita dias após o tumor ser localizado.

O relator do caso, ministro Luiz Felipe Salomão, afirmou que os planos de saúde têm a obrigação de arcar com os tratamentos de urgência que evoluírem para internação, desde a admissão do paciente até a alta, mesmo o prazo de carência estando expresso no contrato. Para ele, os contratos de seguro saúde servem para “assegurar ao consumidor tratamento e segurança”.

“O Código de Defesa do Consumidor prevê a necessidade da adequação dos produtos e serviços à legítima expectativa que o consumidor tem de, em caso de pactuação de contrato oneroso de seguro de saúde, não ficar desamparado, no que tange a procedimento médico premente e essencial à preservação de sua vida”, afirmou o ministro.


Autor: Débora Santos
Fonte: G1

coleções CAROS AMIGOS
A Ditadura Militar no Brasil
A história em cima dos fatos

Um livro-documento

A proposta da coleção "A Ditadura Militar no Brasil" é mostrar episódios e personagens da história do Brasil a partir do nosso ponto de vista. Que difere substancialmente da encontrada em trabalhos semelhantes publicados pelas editoras grandes de revistas e jornais, mesmo porque elas defenderam e defendem a elite econômico-financeira que sempre dominou o poder e não admite qualquer projeto de reforma institucional que possa ameaçar seus privilégios. Como aconteceu no episódio que vamos contar nesta série de fascículos, como aconteceu em episódios anteriores e como pode acontecer cada vez que um governo propuser mudanças estruturais ao país.

No caso, as editoras grandes apoiaram vigorosamente o golpe de Estado que inaugurou o longo período chamado "anos de chumbo", a ditadura militar que durou 21 anos, de 1964 a 1985.

Reserve já sua coleção e receba em casa com desconto exclusivo de 25%

Clique aqui


A presente coleção, dividida em doze fascículos irá para as bancas e livrarias de quinze em quinze dias, descreve em detalhes as diversas fases daquele governo de exceção, a partir da noite de 31 de março de 1964 até a entrega da faixa presidencial a José Sarney, em 15 de março de 1985, após tumultuado processo que culminaria com a volta do Estado de direito.

Capa Fasc 1O leitor encontra abaixo o Plano de Obra, isto é, o tema de cada um dos doze fascículos e a ordem em que serão publicados.

Por último, mas muito importante: juntamente com a edição número 12, será oferecida aos leitores, nas bancas e livrarias, gratuitamente, a capa dura para aqueles que desejarem encadernar os fascículos, formando um livro.

Daí a numeração das páginas não recomeçar a cada edição, mas seguir da página 1 até a página 384.

Um volumoso e, modéstia à parte, valioso documento.

PLANO DE OBRA

1. A NOITE DO GOLPE

2. ANTECEDENTES E SUICÍDIO DE VARGAS

3. GOVERNO JANGO (1961-1964)

4. GOVERNO CASTELO BRANCO (1964-1967)

5. GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)

6. GOVERNO MÉDICI (1969-1974): O MILAGRE

7. GOVERNO MÉDICI: A TORTURA

8. GOVERNO MÉDICI: TERROR TOTAL

9. GOVERNO GEISEL (1974-1978): FIM DO MILAGRE

10. GOVERNO GEISEL: EXTINTA A LUTA ARMADA

11. GOVERNO GEISEL: A ABERTURA

12. GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985):FIM DA DITADURA



A Ditadura Militar no Brasil
A história em cima dos fatos

Um livro-documento

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No caso, as editoras grandes apoiaram vigorosamente o golpe de Estado que inaugurou o longo período chamado "anos de chumbo", a ditadura militar que durou 21 anos, de 1964 a 1985.

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Capa Fasc 1O leitor encontra abaixo o Plano de Obra, isto é, o tema de cada um dos doze fascículos e a ordem em que serão publicados.

Por último, mas muito importante: juntamente com a edição número 12, será oferecida aos leitores, nas bancas e livrarias, gratuitamente, a capa dura para aqueles que desejarem encadernar os fascículos, formando um livro.

Daí a numeração das páginas não recomeçar a cada edição, mas seguir da página 1 até a página 384.

Um volumoso e, modéstia à parte, valioso documento.

PLANO DE OBRA

1. A NOITE DO GOLPE

2. ANTECEDENTES E SUICÍDIO DE VARGAS

3. GOVERNO JANGO (1961-1964)

4. GOVERNO CASTELO BRANCO (1964-1967)

5. GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)

6. GOVERNO MÉDICI (1969-1974): O MILAGRE

7. GOVERNO MÉDICI: A TORTURA

8. GOVERNO MÉDICI: TERROR TOTAL

9. GOVERNO GEISEL (1974-1978): FIM DO MILAGRE

10. GOVERNO GEISEL: EXTINTA A LUTA ARMADA

11. GOVERNO GEISEL: A ABERTURA

12. GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985):FIM DA DITADURA


quarta-feira, 28 de março de 2012

O MURO QUE O TEMPO NÃO CONSEGUIU DERRUBAR

"É estranho como geralmente o macro e o micro se refletem, de modo que a história de um homem, seus relacionamentos, sua vergonha e seus problemas refletem a nossa situação global, política e religiosa. Há um muro entre o norte e o sul, outro entre os ricos e os pobres. Há, com todo o respeito, um muro que chamamos de imprensa entre os cidadãos e a realidade da vida"

Roger Waters - baixista do Pink Floyd

sábado, 24 de março de 2012

RÁDIO BOM GOSTO WEB MAIL

Se você não quer mais ser manipulado pelas necessidades de existência do Mercado de Consumo, desligue a rádio usual e se ligue na Rádio Bom Gosto sem comercial.

http://rbgwcomunicacoes.listen2myradio.com/

A VIDA SERÁ MAIS PRAZERORA OUVINDO A MELHOR MÚSICA DO MUNDO EM TODOS OS TEMPOS.

Rádio Bom Gosto Webmail

sexta-feira, 23 de março de 2012

Correio Caros Amigos

Artigo analisa ação do MPF contra torturador da ditadura

OAB-chamaMPF X LEI DA ANISTIA Em boa hora o Ministério Público Federal ofertou denúncia criminal contra Sebastião Curió, acusando-o de sequestro na guerrilha do Araguaia. Por Luís Fernando Camargo de Barros Vidal

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Michael Löwy critica Rio+20 e a propaganda da 'economia verde'

Michel-chMICHAEL LÖWY Em entrevista à Caros Amigos, cientista fala da cúpula mundial sobre desenvolvimento sustentável, a Rio+20, que ocorre em junho.

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Campanha mundial denuncia apartheid de Israel contra palestinos

Israeli-apartheid-chAPARTHEID ISRAELENSE Cidades em vários países promoveram palestras, debates, exposições para marcar o Israeli Apartheid Week (IAW). movimento apoia a organização civil palestina Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS).

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Caros Amigos lança edição especial A Era da Mulher

CapaMulher-chESPCEIAL MULHER A Caros Amigos vasculha as lutas e conquistas das mulheres na edição especial A Era da Mulher, que está nas bancas. Confira mais.

Nas Bancas
Capa180-atual-margem2

INTERNET SITIADA: Reportagem mostra os ataques da indústria do copyright à rede mundial de computadores através de leis como Sopa, Pipa ou Acta. Leia mais

RIO+20: Rio de Janeiro volta a ser palco dos destinos do mundo em relação às mudanças climáticas. Mas o que esperar da Rio+20 em meio à crise capitalista? Leia mais

ARMAS DE ISRAEL: Brasil compra treinamento e armas de Israel para serem utilizados em conflitos urbanos, o que inclui a repressão a movimentos sociais, como em Pinheirinho. Leia mais

ATO DE REPULSA

Quando ouvimos frases como as escritas abaixo, infelizmente temos que engolir e ficar quietos!!! "O Brasil não é um país sério" (Charles de Gaule).
"Que país é este que junta milhões numa marcha gay, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?" (07/07/2011 Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País)
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata! Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage. Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército. Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional. Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas. SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, bemmenos do que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos. Precisamos urgentemente de um choque de moralidade nos três poderes da união, estados e municípios, acabando com os oportunismos e cabides de emprego.Os resultados não justificam o atual número de senadores, deputados federais, estaduais e vereadores.Temos que dar fim a esses "currais" eleitorais, que transformaram o Brasil numa oligarquia sem escrúpulos, onde os negócios públicos são geridos pela "brasiliense cosa nostra".O país do futuro jamais chegará a ele sem que haja responsabilidade social e com os gastos públicos.Já perdemos a capacidade de nos indignar.
Porém, o pior é aceitarmos essas coisas, como se tivesse que ser assim mesmo, ou que nada tem mais jeito. Vale a pena tentar.
Participe deste ato de repulsa.REPASSE! façamos alguma coisa, por mínima que seja.
Se nada fizermos, não levantarmos nossas bandeiras contra toda essa corja que hoje habita os corredores dos poderes públicos, seremos cúmplices.
Estou fazendo a minha parte, faça a sua, de alguma forma. Não admita corrupção, por mínima que seja. Denuncie.

SITUAÇÃO DO MAGISTÉRIO NO BRASIL!!!

AULA DE MATEMÁTICA
Hoje vou brincar de professor de matemática. Vou passar alguns problemas para vocês resolverem.
Problema nº1
Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia? Resposta: 200 alunos dia.Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por Mês? Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias.
Quanto é a fatura do professor por dia? R: 160,00 reais diários. Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor? R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.
Problema nº2
O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento? Resposta: aproximadamente 0,27 mensais(vixe, acham que valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...
Problema nº3
Um professor de padrão de vida simples, solteiro e numa cidade do interior de Goiás, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis: Sindicato: R$12,00reais.
Aluguel: R$350,00reais ( pra não viver confortável). Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo). Acesso à internet: R$60,00 reais. Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações). Instituto de previdência: R$150,00 reais. Cesta básica: R$500,00 reais. Transporte: sem dinheiro. Roupas: promocionais. Quanto um professor gasta em um mês? Total das despesas: R$1202,00. Qual o saldo mensal de um professor? Saldo mensal: R$1187,00 - 1202=
-15 reais, passando necessidades. Agora eu te pergunto:- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?
- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.
- Quanto vale o trabalho de um professor??
- Isso é bom para o aluno???
- Isso é bom para a educação pública do Brasil??
- Isso é bom para os seus filhos por serem instruídos com essesprofessores?? Agora olhem a pérola que o Sr. Marconi "Perigo" de Goiás disse:" Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário. Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado "(Marconi "Perigo" - Governador de Goiás). SE VOCÊ ACHA QUE O GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!. CAMPANHA"Perigo, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR ! "Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha: DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS, MINISTROS, DOEM SEUS SALÁRIOS E TRABALHEM POR AMOR!
"O meu ideal político é a democracia, para que o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado".
Albert Einstein

O DESASSOSSEGO DA OPORTUNIDADE

A luta pela definição dos termos da crise é sempre o primeiro momento de politização e o mais adverso para os grupos sociais que mais sofrem com a crise. Os grupos sociais que produzem as crises mantêm em geral, e salvo casos raros de colapso sistêmico, a capacidade de definir a crise de modo a perpetuar os seus interesses durante e depois dela.
Boaventura de Sousa Santos
Os desassossegos de Portugal são de longo e médio prazo, e só eles nosajudam a entender o modo como damos resposta às crises de curto prazo. Durante o século XVIII, os barcos que traziam o ouro do Brasil aportavam no porto de Lisboa, mas seguiam muitas vezes para Inglaterra para que a nossa dívida soberana fosse paga. Quem quiser ver paralelos com o que se passa hoje basta substituir barcos por Internet e Inglaterra por credores sem rosto. Portugal é de longa data um país semi-periférico ou de desenvolvimento intermédio. No atual sistema mundial é muito difícil sair deste estatuto, quer para cima (promoção a país desenvolvido) quer para baixo (despromoção a país em desenvolvimento). As convulsões ou grandes transformações políticas criam oportunidades e riscos, e os países mudam de estatuto para melhor se aproveitarem as oportunidades e evitarem os riscos. Foi assim que no pós-guerra a Itália foi promovida a país desenvolvido. Portugal, devido ao fascismo e à guerra colonial, desperdiçou essa oportunidade. O 25 de Abril e a entrada na CEE (Comunidade Econômica Europeia) criaram para Portugal outras oportunidades e trouxeram outros riscos, e mais uma vez não aproveitamos as primeiras e não evitamos os segundos. A tentativa socialista estatizante de 1975 foi um risco enorme; os termos de integração na CEE não acautelaram nem a agricultura e a pesca portuguesas nem as relações históricas com as ex-colônias. Por outro lado,os fundo estruturais e de coesão foram desbaratados no que constitui a história mais secreta da corrupção em Portugal. O euro, combinado com a abertura da economia europeia ao mercado mundial, foi a última machadada nas aspirações portuguesas, pois tínhamos têxteis e sapatos para vender mas não aviões nem comboios de alta velocidade. Os termos da integração foram-nos sendo mais desfavoráveis, o projecto europeu foi-se desviando das vontades originais e os mercados financeiros aproveitarem-se das brechas criadas na defesa da zona euro para se lançarem na pilhagem em que são peritos, agravando as condições do país muito para além do que pode ser atribuído à nossa incúria ou incompetência.Vivemos a hora dos grupos dominantes, cujo poder parece demasiado fortepara poder ser desafiado. A democracia, que aparentemente controla o seu poder, parece sequestrada por ele. Vivemos um tempo de explosão da precariedade, obscena concentração da riqueza, empobrecimento das maiorias, e incontrolável perda do valor da força de trabalho. E se é verdade que todas as crises são políticas, não é menos verdade que não se politizam por si. A luta pela definição dos termos da crise é sempre o primeiro momento de politização e o mais adverso para os grupos sociais que mais sofrem com a crise. Os grupos sociais que produzem as crises mantêm em geral, e salvo casos raros de colapso sistêmico, a capacidade de definir a crise de modo a perpetuar os seus interesses durante e depois dela. A crise só deixa de ser destrutiva na medida em que se transforme em oportunidade nova para as classes sociais que mais sofrem com ela. E, para isso, é necessário que os termos da crise sejam redefinidos de modo a libertar e credibilizar a possibilidade de resistência, o que implica luta social e política.No nosso caso, a possibilidade da redefinição da crise é mais consistente que em outros países. Só por má fé ou derrotismo se pode dizer que a situação da economia justificava os ataques especulativos de que fomos alvo. Basta consultar as estatísticas mais recentes (Fevereiro) do Eurostat relativas à evolução da atividade econômica: no período analisado, Portugal foi um dos países da UE em que mais cresceram as novas encomendas à indústria. Se há país intervencionado que tem legitimidade para exigir a renegociação e a redução da dívida, esse país é Portugal.Esta legitimidade justifica a luta mas não a faz surgir. Para isso, énecessário que os cidadãos e os partidos inconformados transformem oinconformismo em ação coletiva de desobediência financeira.

Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

A janela e o espelho


A mais importante função da teoria nos nossos tempos é a de historicizar a realidade, isto é, a de demonstrar como toda realidade é produto da ação – consciente ou inconsciente – dos homens, revelar como foi produzida, quem a produziu, para desembocar em como pode – e deve – ser desarticulada e reconstruída conforme a ação consciente dos seres humanos.

O mecanismo mais alienante de todos hoje é o da naturalização do mundo: as coisas são como são, não podem ser diferentes, a pobreza, a miséria, as catástrofes sempre existiram e sempre existirão. Os próprios pobres não querem sair da sua pobreza. Os países pobres sempre foram e sempre serão pobres. A riqueza é produto do trabalho, do empenho, da seriedade de alguns países, enquanto o atraso é resultado de mentalidades retrogradas, de gente que não gosta de trabalhar, de preguiçosos.

Não por acaso, no auge do seu ufanismo, ideólogos do sistema capitalista proclamaram o “fim da história”. Houve história até o momento em que festejavam sua vitória. A partir dali se teria chegado ao suprassumo do desenvolvimento humano – economia capitalista de mercado e democracia liberal -, insuperável patamar da felicidade e da realização da civilização.

O capitalismo seria o ponto de chegada natural da história e a burguesia sua encarnação. A pós-modernidade é a teoria dessa visão. O abandono das grandes narrativas representa a renúncia à compreensão dos processos contemporâneos, que já não seriam nem possíveis, nem necessários. Faz parte de um ceticismo profundo, que marca esse pensamento e que contribui para o fatalismo.

A pós-modernidade se define contra a totalidade, contra a teleologia e contra o utopismo, sob o pretexto de lutar contra o totalitarismo e os reducionismos. Renuncia assim às grandes interpretações de compreensão global da realidade, mais ainda aos projetos de sua transformação. Contribuem para naturalizar a realidade.

Compreender o mundo é, sobretudo, historicizá-lo, entender como ele foi constituído da forma que o conhecemos e como a ação humana reproduz essa realidade. Para poder captar a forma pela qual é possível desmontar e reconstruir de outra forma essa realidade.

Dessa maneira podemos olhar a realidade não desde uma janela, como algo alheio a nós, mas como um espelho, reflexo da ação humana.

Postado por Emir Sader às 11:47

quinta-feira, 22 de março de 2012

O Linguiceiro da Rua do Arvoredo



1863, Porto Alegre

O açougueiro José Ramos,
um homem elegante e viajado, que frequentava as casas de ópera da
cidade e tinha excelente gosto musical, fazia sucesso entre a população
com a venda de linguiças que ele e a mulher, Catarina Pulse, preparavam.
O que ninguém sabia é que o ingrediente principal da referida iguaria
era a carne das vítimas do casal, seduzidas pela promessa de uma noite
de luxúria com Catarina. No matadouro disfarçado de alcova, as vítimas
eram distraídas com conversa inebriante e recebiam boa comida e boa
bebida - além de um golpe certeiro de machadinha desferido por Ramos,
que abria suas cabeças de alto a baixo.

Catarina era húngara, quando da invasão dos russos, voi violentada em
série, por um pelotão inteiro. Emigrou para o Brasil, onde casou com
Clausner, que era açougueiro na província. Conhece então José Ramos,
homem bem apessoado, que gosta de teatro e Ópera,juntos assassinam
Clausner e tomam posse do açougue. José Ramos é obcecado por ser
parricida - matou o pai - e segue pela vida matando quem lhe aprouver,
pelo desejo e satisfação da degola. O fato de transformar as vítimas
em linguiça era apenas uma maneira de se livrar dos corpos sem despertar
suspeitas. Os ossos eram colocados em ácido.

Segundo
alguns depoimentos, Catarina atraía algumas das vítimas, pelos seus
dotes de beleza, para que o marido assassinasse. Tal era feito por José
Ramos com uma machadada no centro da cabeça, seguido por degola.

Com a ajuda de Carlos
Claussner, o açougueiro Ramos degolava, esquartejava, descarnava,
fatiava e guardava as vítimas em baús, moendo-as aos poucos e
transformando-as nas famosas linguiças, que eram vendidas em seu açougue. Com o moedor, ele fazia guisado da carne e
preparava o produto, oferecido para toda a cidade em seu açougue da rua
da Ponte (hoje Riachuelo, fundos da Igreja Nossa Senhora das Dores).
Consta que a lingüiça de José Ramos era muito apreciada.

Os crimes da rua do Arvoredo
foram descobertos em 1894, chocando os cerca de 20 mil habitantes da
cidade. Ramos foi condenado à forca. Catarina foi internada em um
hospício, onde morreu louca. Apesar do escândalo, os crimes foram ignorados pela imprensa
da época. A história repercutiu apenas nos jornais da França e do
Uruguai. Acredita-se que o caso tenha sido abafado porque a população da
cidade queria esquecer que tinha sido transformada por Ramos em
canibal.

O caso veio à tona somente após o desaparecimento de um rico português,
apesar de várias queixas já terem sido realizadas. O delegado Dário
Callado inicia investigação, pressionado pelo poder, pois José Ramos era
seu informante, e isso denota muito contra a política da província.

Clausner foi encontrado enterrado no pátio da casa da Rua do Arvoredo, ou seja, este não foi transformado em linguiça.


VEJAM QUE NOTÍCIA FANTÁSTICA.

Projeto prevê isenção de IR sobre remuneração de professores

Arquivo/ Beto Oliveira
Felipe Bornier
Felipe Bornier: medida poderá estimular opção de jovens pela carreira.
Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 2607/11, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que concede isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física sobre a remuneração de professores. Pela proposta, para ser beneficiado, o profissional precisa estar em efetivo exercício na rede pública de educação infantil, fundamental, média e superior.
O autor do projeto entende que cabe ao poder público criar mecanismos que incentivem o maior número possível de pessoas a exercer o magistério. “Ao longo dos anos, percebemos o quanto o professor tem sido sacrificado, não só no aspecto salarial, como também na tributação de seus ganhos. Educar é uma arte. Mas também é um trabalho de grande impacto social, com repercussão no desenvolvimento do País”, argumenta.
Administração pública
O deputado cita como exemplo da importância da carreira o fato de que muitos juízes, legisladores e altos funcionários da administração pública já foram professores e usam a experiência adquirida na relação com os alunos para o desempenho de suas funções públicas.
“O magistério já é, por si mesmo, sacrificante, exigindo dedicação absoluta de quem o exerce. É justo que se dê aos profissionais dessa área um tratamento condigno”, avalia Bornier.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Profa. Dra. Terezinha da Conceição Costa-Hübes
Curso de Letras da Unioeste - Cascavel
terecostahubes@yahoo.com.br
(45)9982-8025
(45)3222-7106
Segue o site sobre a notícia do Projeto de Lei 2607/11 que está tramitando na Câmara em Brasília e que concede isenção de Imposto de Renda aos Professores:
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Obrigado.