terça-feira, 30 de setembro de 2014

Depois de erros em pesquisa, TCU fará auditoria no IBGE


Redução no número de servidores efetivos também será avaliada

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BRASÍLIA - O Tribunal de Contas da União (TCU) deu início a uma ampla auditoria no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), depois da revelação do erro nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013. O ministro Raimundo Carreiro confirmou ao GLOBO que, na última sexta-feira, 26, enviou um pedido de auditoria à Secretaria Geral de Controle Externo (Segecex), unidade técnica do tribunal responsável por encaminhar as fiscalizações que subsidiam o trabalho dos ministros.
Carreiro deve submeter o pedido ao plenário no próximo dia 8. É praxe a aprovação automática desse tipo de requerimento. Ele já solicitou à área técnica que adiante os trabalhos da auditoria, com a realização dos primeiros estudos sobre a estrutura do órgão.

CRIAÇÃO DE COMISSÕES
A ideia é auditar a “estrutura de governança” do IBGE. O pedido feito à área técnica é de uma fiscalização na modalidade de levantamento, com uma apuração mais ampla sobre o funcionamento do órgão. A partir desse levantamento, podem surgir novas auditorias e recomendações ao instituto. O governo criou duas comissões para apurar os erros na Pnad, após a ministra do Planejamento, Miriam Belchior classificar os erros de “gravíssimos”.

No último dia 19, a direção do IBGE veio a público para comunicar que a Pnad de 2013, uma das pesquisas mais importantes do órgão, havia sido divulgada com erros diversos. A concentração de renda não aumentou no ano passado, mas continuou com tendência de queda, conforme os novos índices divulgados. Além disso, a taxa de analfabetismo teve uma redução menor do que a divulgada inicialmente: de 8,7% para 8,5%, e não para 8,3%. O rendimento médio do trabalho teve um aumento menos expressivo do que o comunicado em princípio.
O ministro do TCU considerou que o erro veio na sequência de outro episódio polêmico: a decisão, em abril, de suspender até o início de 2015 a Pnad contínua, que acompanha o mercado de trabalho. Após grande repercussão, o IBGE recuou e decidiu voltar a divulgar a pesquisa.
Também pesaram para o pedido de auditoria do TCU as informações sobre a redução do número de servidores efetivos nos últimos anos. Conforme os boletins estatísticos de pessoal divulgados pelo Ministério do Planejamento, o IBGE tem 6,1 mil servidores de carreira na ativa, quantidade inferior a de aposentados, que são 6,5 mil. O número de temporários, enquadrados como recenseadores, é de 4,4 mil. Oito anos atrás, em 2006, eram 7,5 mil funcionários de carreira na ativa, 5 mil aposentados e 2 mil temporários.


IBGE NÃO COMENTA
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE critica o “sucateamento” do órgão e o déficit de pessoal persistente ao longo dos anos. Conforme o sindicato, as equipes do instituto estão mais enxutas e passaram a acumular mais frentes de trabalho. Quatro de cada dez servidores têm mais de 30 anos de carreira, segundo a entidade, o que aumenta a preocupação em relação à proporção entre aposentados e servidores da ativa.
Procurado pelo GLOBO, o IBGE informou, por meio da assessoria de imprensa, não ter conhecimento sobre a auditoria do TCU e disse que não comentará o assunto.

O Universo usa o carma para equilibrar as coisas.
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Queridos amigos maravilhosos da Avaaz, 

Meses atrás, nossa comunidade decidiu ir atrás de um objetivo maluco: a maior mobilização pelo clima da história. No dia 21 de setembro, nós ultrapassamos de longe todas as nossas expectativas, com uma mobilização *seis vezes* maior do que qualquer outra já feita! Ocupamos 80 quarteirões em Nova York:

Million-Man-March

E foi assim em Londres, Berlim, Katmandu, Paris, Nova Déli e Melbourne...



Mais de 675 mil de nós fomos às ruas. Foi uma linda expressão do nosso amor por tudo o que é ameaçado pelas mudanças climáticas e da nossa esperança de salvar o planeta e construir uma sociedade baseada em energia 100% limpa. Clique abaixo para ver mais fotos deste dia:

https://secure.avaaz.org/po/climate_march_reportback/?biAzibb&v=47085

Juntos, nós fizemos história, mas isto é apenas o começo. A Cúpula do Clima de Paris acontece em 15 meses a contar de agora, e é lá que precisaremos de um acordo global. Até março do ano que vem, os países prometeram apresentar seus compromissos nacionais, e nosso movimento se dividirá para focar nesses objetivos. Enquanto isso, nos reuniremos novamente diversas vezes, cada vez mais fortes e em maior número, para ditar o ritmo da mudança na direção de um mundo 100% verde. E os nossos líderes não poderão evitar ouvir nossas vozes. O movimento pelo qual estávamos esperando começou.

Com gratidão,

Ricken, Emma, Alice, Iain, Nataliya, Patri, Oliver, Diego, Rewan e toda equipe da Avaaz


PS: Nós trabalhamos com milhares de organizações para que esse dia acontecesse, especialmente com os queridos amigos da 350.org. Mas nossa comunidade merece se orgulhar deste importante passo que demos. A equipe e a comunidade da Avaaz desempenharam um papel central na imensa maioria das caminhadas e eventos que foram organizados. O jornal inglês The Guardian afirmou que foi "um triunfo de organização" para a Avaaz, e a BBC que "as mobilizações levaram mais pessoas às ruas do que jamais visto, graças ao site Avaaz." Nós contratamos centenas de organizadores e as doações da nossa comunidade financiaram milhões de dólares para este momento. Os desafios dos nossos tempos exigem que sejamos melhores e, juntos, nós fizemos isso, crescendo e mudando para um novo tipo de movimento, mais eficaz, e que é agora tanto online quanto offline. Nossa enorme gratidão a todos que fizeram isso acontecer.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

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Antes de qualquer coisa existir, mesmo antes da Criação, já existia o silêncio. Sem princípio, nem fim, ele reinava absoluto no espaço caótico da Terra informe e vazia.
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    NOTA SOBRE O IBGE E OS ERROS NA PNAD 2013
    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem sido alvo de inescrupulosos ataques nos últimos dias, desde a divulgação de nota retificando dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar, a PNAD 2013. As insinuações de que dados publicados pelo IBGE estivessem sendo manipulados, em pleno processo eleitoral, tem caracterizado total leviandade e desrespeito para com o corpo técnico da instituição.

    Foram objeto de correção os dados apurados em sete estados e, em razão disso, ocorreram pequenas alterações nos dados nacionais, com destaque para quatro informa ções: a) Índice de Gini sobre distribuição da renda: 0,498, corrigido para 0,495; b) População desocupada: 6.693 mil, corrigida para 6.637 mil c) Renda média do trabalho: R$ 1.681,00 (crescimento de 5,7% sobre 2012), corrigida para R$ 1.651,00 (crescimento de 3,8% sobre 2012); e d) Taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais: 8,3%, corrigida para 8,5%.

    O IBGE tem dado sucessivas demonstrações de isenção política ao divulgar dados referentes a desempenho do PIB trimestral e taxa de inflação mensal, com resultados reconhecidamente desfavoráveis ao governo. E em nenhum momento tais dados foram questionados como inverídicos.
    O IBGE é formado por corpo técnico da mais alta qualificação, admitidos na instituição por concurso público e que acumulou vasta experiência profissional ao longo dos anos. Trata-se de um órgão de Estado, que serve à sociedade brasileira e não aos governos constituídos a cada quatro anos. A insinuação de manipulaç ão de dados configura-se como total desrespeito ao seu corpo técnico e à instituição prestadora de tão relevante serviço público.
    Apenas profissionais envolvidos com a produção e disseminação de dados estatísticos sabem que erros são passíveis de acontecer, especialmente se as condições laborais comportam acúmulo de trabalho para fazerem frente ao aumento da demanda por pesquisas e estudos e a forte pressão pela obediência a prazos apertados. Tudo isso em um contexto de equipes técnicas reduzidas (boa parte formada por já aposentados) e sucessivos cortes orçamentários, problemas que são comuns a praticamente todas as instituições de pesquisa e estatística do País, em sua maioria, filiadas à ANIPES, inclusive o IBGE.
    Há que se lamentar também a nota emitida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que não fez a devida defesa do IBGE, órgão a ele subordinado, e tampouco reconheceu suas limitações, em boa parte resultado dos sucessivos cortes orçamentários por ele mesmo praticado.
    O IBGE, fundado em 1937, é uma instituição do Estado Brasileiro que vem cumprindo papel de relevância no País, notadamente na sua competência de realização dos Censos Demográfico e Agropecuário; das pesquisas domiciliares e econômicas e das atividades relacionadas ao mapeamento do território brasileiro, conquistando, ao longo desses 77 anos, respeito pela probidade e competência técnica. Dessa forma, deve ser respeitado como tal, sem leviandade e sem hipocrisia.
    ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE PLANEJAMENTO, PESQUISA E ESTATÍSTICA – ANIPES

    domingo, 28 de setembro de 2014

    Sem amor, os ricos são miseráveis;  com amor, os miseráveis são abastados. O amor dá suporte nas tempestades e traz conforto nas perdas.
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    sábado, 27 de setembro de 2014

    Tragédia

    No batismo de uma igreja evangélica, num rio, a correnteza acabou levando um jovem, que acabou se afogando.

    sexta-feira, 26 de setembro de 2014

    À medida que distorcemos a realidade, criamos novas formas de ver, sentir e experimentar o mundo.
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    Luciana Genro quebra o bico do tucano...

    Genr

    'Erro do IBGE não é coisa de outro mundo', diz professor

    Não há instituto de pesquisa no mundo que não tenha ido a público anunciar alguma correção, afirma Cláudio Dedecca, professor do Instituto de Economia (IE) da Unicamp, especialista em mercado de trabalho. Dedecca é um dos integrantes da comissão de especialistas criada pelo Ministério do Planejamento para avaliar a Pnad 2013, após o erro comunicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira.
    O IBGE está na berlinda?
    Nos últimos meses foi se constituindo um olhar de desconfiança sobre o IBGE, do meu ponto de vista, não justificado. No primeiro momento, houve o questionamento da Gleisi Hoffmann (senadora do PT-PR, candidata ao Governo do Paraná) sobre a Pnad Contínua. Depois teve a greve. Depois veio uma ação do governo muito violenta, que foi o corte de orçamento. (O projeto de lei orçamentária para o ano de 2015 não contemplou duas pesquisas previstas, a Contagem da População e o Censo Agropecuário). Foi uma decisão equivocada do governo.
    A credibilidade do IBGE está ameaçada?
    Não há instituição no mundo que não tenho ido (a público) em algum momento fazer correções em dados divulgados. O BLS (Escritório de Estatísticas do Trabalho, órgão federal dos Estados Unidos) já fez várias vezes correções nos dados que divulgou. É ruim, é desagradável, é melhor que não ocorra, mas não é uma exceção, não é uma coisa do outro mundo. O IBGE é uma instituição importante, que precisa ser preservada.
    Que resultado efetivo a comissão pode trazer?
    A credibilidade não está em jogo por causa da correção realizada. O ponto é diagnosticar como é possível que esse tipo de turbulência não ocorra.
    Por que a desigualdade de renda parou de cair?
    A redução da desigualdade (de 2004 a 2011) foi determinada pelo mercado de trabalho e pelo aumento do salário mínimo. Como atrelei o salário mínimo ao PIB e, portanto, ele perdeu força em termos de ganhos reais, é lógico que a contribuição dele para o aumento da renda dos estratos inferiores declinou. Como também temos perdido capacidade de geração de empregos, também há uma contribuição menor para o aumento da renda com o aumento do emprego.
    O baixo crescimento vai gerar desemprego?
    Quando eu pego os dados, há flutuações que não são significativas, do ponto de vista estatístico, para revelar uma nova tendência ou alteração de patamar. Temos uma situação de paralisia, em determinado patamar, do desemprego. O nível de emprego também está se estancando.
    E daqui para a frente?
    No início do ano que vem, se a economia perder ainda mais força, abre-se claramente uma perspectiva de alguma demissão e de crescimento do desemprego. Agora, se houver sinais de que a economia poderá crescer de forma mais consistente, entre 2% e 3%, em 2015, com certeza o emprego tende a ter uma recuperação, não acentuada, mas de natureza mais consistente. Os dados atuais mostram que tudo parou.
    Essa paralisia atinge o mercado de trabalho?
    Do ponto de vista das empresas, fazer ajustes de emprego num cenário dessa natureza é muito complicado. Com o mercado de trabalho razoavelmente enxuto, se eu demitir e a economia voltar a crescer, recontratar vai custar mais caro. Já para contratar, só vou contratar naquilo que preciso. De tal modo, a economia brasileira está numa situação de compasso de espera. E essa situação se torna ainda mais tensa em relação ao período eleitoral, mas terminado o período eleitoral, seja quem ganhar, você passa por um rearranjo dos interesses que organizam a economia brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    quinta-feira, 25 de setembro de 2014

    Dossiê No Céu Tem Pão?






            23/09/2014


            Míriam Leitão
            Órgão vital
            O que a presidente Dilma Rousseff quis dizer, quando falou em um "erro banal" do IBGE, é que a confusão feita pelo instituto foi em uma rotina estatística relativamente simples. Mas a reação dela, quando ficou sabendo do erro por um telefonema da ministra Miriam Belchior, foi chamá-la imediatamente ao Palácio para uma conversa. E a presidente considerou grave o erro do IBGE.
            "Fui presidente de um instituto de pesquisa, não consigo entender como foi cometido um erro desses", disse a presidente Dilma Rousseff.
            O que deixou o governo aliviado foi saber que o erro foi detectado por consultoria e institutos privados. Ela nega com números e mais números que haja sucateamento do IBGE, mas o corte que houve recentemente no orçamento pedido pelo instituto para pesquisas no ano que vem foi de 73%. Isso levou à suspensão de duas pesquisas, uma delas a importantíssima Contagem da População, e conspira contra a ideia de que houve aumento de meios e recursos humanos no órgão.
            O IBGE é fundamental ao Brasil. Sem suas pesquisas, n ão é possível entender o que se passa num momento de rápidas transformações para nós; não é viável fazer políticas públicas que vão diretamente ao ponto das nossas fragilidades. Ele é órgão de Estado, com seus 77 anos de serviços prestados. No mais, qualquer processo estatístico tem que ter aperfeiçoamentos constantes.
            Esse erro assustou todo mundo porque normalmente essa é a grande pesquisa do instituto, depois do Censo. É um trabalho de equipe. Passa por revisões. O IBGE divulga com embargo de dois dias para os jornalistas. O governo recebe junto com a imprensa. E deve ser visto com a serenidade e seriedade necessárias para não afetar ainda mais a credibilidade de um órgão tão vital ao nosso organismo.
            Nem há indícios de que o erro foi produzido para prejudicar o governo; nem há sinais de que a correção foi imposta pelo governo por causa do calendário eleitoral. O IBGE não divulga números para atender a uma gincana entre os contendores no campo eleitoral. Seus dados ora são usados pelo governo, ora pela oposição.
            A direção do Ipea nos governos do PT passou a produzir estudos para provar os pontos das políticas públicas, quando sua fun ção era mais alertar para seus riscos e problemas ou sobre a conjuntura social do país. Muitos quadros de excelência do Ipea continuaram fazendo esse trabalho, independentemente do partidarismo da gestão Marcio Pochmann e da visão triunfalista do período Marcelo Neri. O Ipea mais ajuda quando aponta erros e critica, porque para ser esse contraponto é que ele foi criado e o exerceu até em épocas do autoritarismo.
            O IBGE continuou protegido pela tradição de independ ência do órgão testada em governos diferentes. Esse erro o enfraquece, não tapemos o sol com a peneira. Saber as razões do erro é importante, mas a criação de comissões não pode ser uma forma de, indiretamente, intervir no órgão. É extremamente perigoso passar a ideia de um instituto de estatísticas sob intervenção porque lembrará a Argentina. Os governos Kirchner destruíram a credibilidade do Indec. O Brasil deve aprender com os argentinos sobre o que não fazer.
            Nos dias anteriores à divulgação, o ministro Marcelo Neri disse que no Brasil a desigualdade estava caindo todos os meses em 2014. Em palestra, disse: "Ao longo de 2014, mês após mês, o Gini caiu como um relógio, 0,1 ponto por mês." Usou para isso dados da PME. Com a greve no IBGE, o que era limitado ficou incompleto. A Pesquisa Mensal de Emprego informa apenas sobre seis capitais. A PNAD vai ao Brasil todo. A PME vai acabar, a PNAD passará a ser mais constante. Com a greve resultante da tentativa de adiar a PNAD Contínua, a PME divulgou dados parciais. Isso não dá a ninguém a certeza de afirmar que a desigualdade vem caindo em bases mensais, até porque esse é um processo longo.
            A desigualdade é mal medida e subestimada no Brasil. Capta as desigualdades no mercado de trabalho, e depois inclui rendas como aluguel e pensões, mas não chega a ser o retrato fiel da grande distância entre os muito ricos e os pobres no Brasil.
            O importante seria aproveitar esse momento para fortalecer o IBGE, do qual precisamos hoje, e sempre para informar ao Brasil sobre o caminho que ele terá que seguir até realizar seu projeto de desenvolvimento econômico e social.

      terça-feira, 23 de setembro de 2014

      A principal informação da errata na Pnad*
      Instituição que sempre privou de grande credibilidade e respeito, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nunca esteve tão em evidência como este ano - e pelos piores motivos. O fato é que a desastrosa errata em um dos principais trabalhos realizadas pela instituição, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é a face mais visível e preocupante do que muitos têm apontado como um processo de sucateamento da instituição.
      A presidente Dilma Rousseff contestou essa acusação com veemência ontem, mas os fatos deste ano indicam que talvez não seja uma questão de apontar e rebater erros, mas sim de fazer uma reflexão profunda e pensar estrategicamente o papel da instituição. Erros acontecem e alguns podem acreditar que foi apenas uma coincidência, mas o fato é que, após cortes de orçamento, elevação do número de funcionários temporários em detrimento dos efetivos e defasagem salarial, o IBGE atravessou 2014 mergulhado em uma grave crise.
      Uma greve de grandes proporções, que veio na sequência da saída de duas diretoras dos seus cargos, em abril, revelou um clima muito difícil dentro da instituição e afetou estatísticas importantes, deixando a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) incompleta por meses a fio. No início deste mês veio ainda a notícia de que a verba de pesquisa do instituto para 2015 havia sido cortada para R$ 204 milhões, menos de um terço do valor inicial previsto, que era de R$ 766 milhões. Em 2006, o IBGE tinha um quadro efetivo de 7,6 mil funcionários e começou este ano com apenas 5,9 mil, enquanto os temporários aumentaram no mesmo período, de 1,9 mil para 4,4 mil. A carreira no instituto não tem o mesmo incentivo que em outras instituições. O salário inicial do IBGE no início deste ano era 30% menor do que no Instituto Nacional de Pesquisas Aplicadas (Ipea), por exemplo.
      Uma errata da magnitude da que foi apresentada pelo IBGE na sexta-feira traz incertezas e deixa muitas perguntas em aberto. Um dado dessa importância não passa por uma, duas ou três checagens em seu processo de elaboração? Se isso não ocorreu foi por falta de pessoal ou de pessoal qualificado? O quanto o clima dentro da instituição está causando desmotivação nos funcionários e erros nos processos? Será que outros erros que não são passíveis de serem identificados por instituições externas não ocorreram em outras pesquisas, apesar do compromisso e da seriedade dos técnicos do IBGE?
      O erro na Pnad é muito grave. Mas o que o torna ainda mais preocupante é que ele aparentemente pode não ter servido como alerta para que o governo olhe com mais atenção o processo pelo qual passa uma das instituições mais importantes do país e pense na responsabilidade que lhe cabe nesse episódio ao fazer contenção de gastos no IBGE. No fim de semana, a ministra Miriam Belchior criticou o erro e deu ênfase a apuração deste enquanto outros ministros tentaram evidenciar o lado positivo do equívoco na Pnad: em vez de subir, a desigualdade caiu. De fato, é uma boa notícia, que foi ofuscada, no entanto, pela evidência da crise que atravessa hoje o IBGE. Acreditar que a reversão de uma má notícia no dado de desigualdade do país é o principal ponto a ser notado na errata divulgada na sexta-feira é uma visão míope e um erro de estratégia do qual a maior vítima pode vir a ser a credibilidade das estatísticas nacionais.

      * Matéria publicada no Valor Econômico Online (22/9/2014).
      Sem emoção, somos previsíveis, com ela, somos surpreendentes. Sem emoção, a presença ou ausência das pessoas é indiferente.
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      sexta-feira, 19 de setembro de 2014

      Pérolas populares...



      Explorar é o destino do Homo Sapiens. Uns exploram quando escalam o Monte Everest, outros, quando sobem uma pequena escada.
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      É impossível ser criativo sem inquietação, é impraticável ser um empreendedor sem passar pelas chamas do estresse. A ansiedade estimulante deve ser mantida.
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        Ao pesquisar no Google, já é possível encontrar centenas de notícias sobre a Caminhada Global pelo Clima, e quase todos os grandes veículos de comunicação do planeta nos informaram que cobrirão o evento. Até a ONU está planejando abrir a cúpula pelo clima com fotos e vídeos da caminhada! Dessa forma, todos os chefes de Estado do mundo irão literalmente ter de nos assistir e ouvir nossas vozes.

        Faltam poucas horas para lançarmos o movimento pelo qual todos estivemos esperando e salvarmos o mundo de uma catástrofe climática.Vamos aproveitar essa chance, pelo nosso futuro, pelo futuro dos nossos filhos e de todos aqueles que amamos. 

        Com esperança e expectativa,

        Ricken, Oli, Allison, Luca, Uilleam, Nataliya, Marigona e toda equipe da Avaaz


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        terça-feira, 16 de setembro de 2014

        Pensamento do dia...

        Quem faz pouco  do muito, ainda que tenha milhões de reais, será sempre um miserável que viverá migalhas de prazer.
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        segunda-feira, 15 de setembro de 2014

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        O próximo filme que você vai assistir talvez esteja aqui, entre nossos lançamentos. Confira!

        Uma História do Comunismo
        A partir de depoimentos de renomados historiadores e de imagens raras de arquivos históricos da Rússia, da China, dos Estados Unidos e de vários países europeus, Patrick Rotman e Patrick Barbéris, dois jornalistas especializados em história e geopolítica, reconstituem a trajetória de um dos mais polêmicos sistemas ideológicos de todos os tempos. Um programa indispensável para educadores, estudantes e pesquisadores.

        Adeus, Camaradas!
        Documentário inédito do canal francês ARTE sobre o apogeu e a queda da União Soviética e do bloco comunista, entre os anos de 1975 e 1991. É um programa imperdível para professores, pesquisadores, alunos e todos os interessados em conhecer mais sobre esse período fundamental da história da Humanidade. Assista trailer.

        Mandela - O Caminho Para A Liberdade
        Filme baseado na autobiografia do ex-presidente Sul-Africano Nelson Mandela, que narra sua infância, sua escolaridade e 27 anos de prisão antes de se tornar presidente e trabalhar para reconstruir a sociedade de uma país completamente segregado. Assista trailer.

        A menina que roubava livros
        Baseado no bestseller, “A Menina Que Roubava Livros”, conta a história de uma corajosa garota que transforma a vida de todos ao seu redor quando é levada para viver com sua nova família na Segunda Guerra Mundial na Alemanha. O poder das palavras e da imaginação se transformam em uma fuga dos tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor. Assista trailer.

        Powaqqats - A vida em transformação
        Corajoso, perturbador e épico, este filme coloca em discussão tudo o que pensamos saber sobre a sociedade contemporânea. Através da justaposição das imagens de culturas antigas com as da vida moderna, Powaqqatsi expõe o custo do progresso humano.Assista trailer.

        Adeus, Meninos - Edição Definitiva
        Baseado nas lembranças de Louis Malle, Adeus, Meninos é um dos melhores filmes já realizados sobre a infância. Uma obra humanista dirigida com delicadeza e emoção por Malle.  Esta Edição Definitiva traz a versão restaurada do filme e quase uma hora de extras inéditos. Assista trailer.

        Baraka - Um Mundo Além das Palavras
        Baraka é uma antiga palavra que pode ser traduzida como o sopro ou a essência da vida, de onde se desencadeia o processo de evolução da vida. Com imagens captadas em 24 países, nos seis continentes do globo, Baraka busca traduzir visualmente a ligação do ser humano com a Terra. Baraka é um espetáculo visual deslumbrante que deve ser visto, sentido e vivido para ser compreendido. Assista trailer.

        Intérpretes do Brasil
        Neste DVD duplo, Intérpretes do Brasil, de Isa Grinspum Ferraz, uma série de quinze entrevistas com grandes intelectuais brasileiros sobre a cultura, a religião e os diferentes grupos sociais de nosso país. Dos mesmos criadores do premiado O Povo Brasileiro.

        Violeta foi para o céu
        Baseado no romance homônimo de Ángel Parra – filho de Violeta – “Violeta Foi Para o Céu” é o retrato da famosa pintora, escultora, poeta e cantora chilena Violeta Parra, considerada a fundadora da música popular chilena e mais importante folclorista do Chile, apresentando seus trabalhos, memórias, sentimentos, fragmentos de sua vida e amores. Assista trailer

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        sexta-feira, 12 de setembro de 2014

        Trabalhe no seu computador ouvindo A RÁDIO DO CORAÇÃO.
        radiorbgw.com - 24 horas no ar.
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        Beto Guedes - Nascente (1977)

        terça-feira, 9 de setembro de 2014

        Pérolas do "face"...

        A lua é mais importante que o sol, pois ilumina nossas noites e o sol brilha de dia quando está tudo claro.
        Estamos no auge da inteligência, mas, infelizmente, também no auge da insensatez. Não honramos a insoldável arte de pensar como ela merece.
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        segunda-feira, 8 de setembro de 2014

        A maioria dos tiranos não sabe que o poder aumenta os débitos, que um ser humano só pode ser um grande líder se não for marionete dos seus conflitos.
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        Constitui-se uma sofisticada indústria de entretenimento. Paradoxalmente,  estamos diante da geração mais insatisfeita, emocionalmente superficial e propensa aos mais variados transtornos psíquicos.
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        sexta-feira, 5 de setembro de 2014

        São muitas as pessoas que destroem sua tranquilidade em função da opinião dos outros. A paz é preciosa demais para ser colocada à venda. Numa sociedade tensa, é necessário aprender a encontrar a fonte da tranquilidade.
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        quinta-feira, 4 de setembro de 2014

        Pobre só existe para exercitar a polícia militar.
        Vão correr atrás de quem?

        Linkin Park - In The End | Ten Second Songs 20 Style Cover

        "Perdoai as nossas dívidas,..." O que devemos para nós mesmos e para os outros? Além das imoralidades e crimes, devemos amor, gratidão, gentileza, paciência, solidariedade, afeto, etc...
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        Os humanistas, ecologistas e ambientalistas sentem-se endividados com a espécie humana, e este sentimento move suas ações. 
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        Quem obedece à lei do "olho por olho, dente por dente" crê falsamente que não leva desaforos para casa, mas na realidade leva para dentro de si mesmo(desafores e produtores).
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        RÁDIO BOM GOSTO  
        A RÁDIO DO SEU CORAÇÃO
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        24 horas de boa música

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