sexta-feira, 31 de julho de 2015


As mudanças climáticas estão estragando nosso planeta e os cientistas estão desesperados e em prantos. Daqui a quatro meses, o mundo será palco da maior reunião de governo sobre o clima dos últimos anos. Mas se lotarmos as ruas das nossas cidades com a maior marcha pelo clima da história, poderemos forçar nossos líderes a chegar a um acordo sobre o fim dos combustíveis fósseis para sempre. Junte-se a nós!

QUERO PARTICIPAR!
Caros amigos,

Uma cientista começou a chorar durante uma entrevista sobre poluição e gás carbônico enquanto descrevia um futuro sombrio no qual os oceanos estariam arruinados. Cabe a nós impedir que o pesadelo dela se torne realidade.

Daqui a quatro meses, o mundo será palco da maior Cúpula do Clima da década. E nela, os líderes mundiais poderão finalmente concordar com uma meta revolucionária para livrar o mundo dos combustíveis fósseis. É a luz no fim do túnel que nos guiará para longe da catástrofe climática, sinalizando o fim da era da energia suja para os políticos, empresas e bolsas de valores em todos os países. A vitória não será fácil, mas se fizermos com que os líderes sintam o poder deste movimento, venceremos.

No ano passado, nossa comunidade foi parte da maior mobilização climática da história: a Marcha do Clima. E no dia 29 de novembro deste ano, horas antes da chegada dos líderes na Cúpula do Clima de Paris, faremos uma mobilização ainda maior! Cliquem para confirmar sua participação na Marcha do Clima de 2015 e vocês serão os primeiros a saber o que vai acontecer em suas cidades e regiões:

https://secure.avaaz.org/po/save_the_date_loc/?biAzibb&v=62561

Paris não é o destino final contra as mudanças climáticas, mas não faltam motivos para termos esperanças de que o impasse sobre o assunto acaba nessa Cúpula: o Papa Francisco pediu ações sérias contra a mudança do clima e os países do G7 se comprometeram a eliminar gradativamente os combustíveis fósseis de suas economias; enquanto isso, os custos de energia renovável ​​caem a cada dia. Em todo o mundo, o movimento do clima está vencendo, forçando a energia limpa na pauta de líderes nacionais e tirando milhões de dólares em subsídios dos combustíveis fósseis.

Já temos a tecnologia que precisamos para desencadear uma revolução e mudar o curso de nossa história para longe das mudanças climáticas. Mas durante décadas, houve incentivos públicos bilionários para poderosas empresas de combustíveis fósseis. A menos que nossos líderes se dêem conta que as pessoas em todas as partes do planeta vão lutar pelo seu futuro, há um risco real de que os políticos cedam à pressão das empresas novamente.

Nosso movimento com 42 milhões de pessoas foi construído para pôr um fim nisso! As marchas do clima em 2014 colocaram nossos líderes a par de um novo mundo que vem aí. Agora precisamos de uma marcha gigante em Paris, com ações coordenadas nas principais cidades globais e milhares de eventos menores em solidariedade organizados em todo o mundo para garantir que nossos governos saibam que não vamos deixar que os lucros de empresas de combustíveis fósseis sejam mais importantes que o futuro de nossa espécie.Clique abaixo e confirme sua participação:

https://secure.avaaz.org/po/save_the_date_loc/?biAzibb&v=62561

Caso represente uma organização que esteja interessada em participar, clique aqui para nos avisar do interesse de uma parceria com a Avaaz para organizar essa grande mobilização:

https://secure.avaaz.org/po/pcm_2015_org_sign_on/?b
Com esperança e gratidão,

Oli, Morgan, Ricken, Iain, Emma, Ari e toda a equipe da Avaaz

FONTES:

A conferência de 2015 sobre o clima (Estadão)
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-conferencia-de-2015-sobre-o-clima-imp-,1156542

Prefeitos brasileiros vão a encontro sobre desenvolvimento no Vaticano (G1)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/07/prefeitos-brasileiros-vao-encontro-sobre-desenvolvimento-no-vaticano.html

Empresas americanas comprometem 140 bilhões de dólares para reduzir emissões de carbono (R7)
http://noticias.r7.com/dino/economia/empresas-americanas-comprometem-140-bilhoes-de-dolares-para-reduzir-emissoes-de-carbono-27072015

Vivemos mudanças climáticas sem precedentes desde 1850 (Revista EXAME)
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/vivemos-mudancas-climaticas-sem-precedentes-desde-1850

Não há plano B se a cúpula do clima de Paris terminar em fracasso, diz o diretor climático da UE (The Guardian) (em inglês)
http://www.theguardian.com/environment/2015/jul/06/no-plan-b-if-paris-climate-summit-ends-in-failure-says-eu-climate-chief

Apple, Microsoft, Google e outras empresas americanas investem US$ 140 bilhões para enfrentar mudanças climáticas (International Business Times) (em inglês)
http://www.ibtimes.co.uk/apple-microsoft-google-other-us-firms-commit-140bn-address-climate-change-1512696


Mais de 750 mil assinaturas em menos de 24 horas!! Vamos entregar 1 milhões de assinaturas a políticos dos EUA e União Europeia no início da semana que vem. Junte-se ao rugido e compartilhe com todos. Cada nome faz a diferença! 


Nós não podemos trazer Cecil, o majestoso leão do Zimbábue, de volta à vida. Mas podemos pressionar os Estados Unidos e a União Europeia a aprovarem regras para proteger os leões que restam no mundo. Para vencer, precisamos de uma avalanche de assinaturas e compartilhamentos no Facebook, Twitter, e-mail... ou seja, em todos os lugares:

ASSINE A PETIÇÃO
Caros amigos,

Um dentista americano apareceu nos jornais do mundo todo por ter matado brutalmente Cecil, um leão dócil do Zimbábue.

Mas seu ato repugnante criou uma oportunidade para salvarmos todos os leões do mundo.

Americanos e europeus ricos como este dentista viajam para a África e pagam fortunas para caçar leões e outros animais exóticos por esporte, e depois levam para casa as cabeças dos animais como troféus.

Se todos nós agirmos agora, poderemos forçar os EUA e a Europa a proibir a importação destes troféus que ameaçam a sobrevivência de animais majestosos.

Alguns parlamentares europeus já consideram o assunto, mas para vencer, precisamos de uma onda de apoio global sem precedentes. Temos chances: 1,4% dos usuários da internet em todo o mundo estão recebendo este e-mail. Se cada um de nós fizer com que uma outra pessoa assine, chegaremos a quase 3%. Se cada pessoa convencer três pessoas, conseguiremos quase 6%, e assim por diante.

Assine e compartilhe no Facebook, Twitter, e-mail – em todos os lugares – antes que o mundo se esqueça de Cecil:

https://secure.avaaz.org/po/save_africas_lions_rb_po_1/?biAzibb&v=62769

Cecil era um leão amado no Zimbábue, conhecido por sua impressionante juba negra e por ser manso com os turistas e fotógrafos.

A caça de Cecil durou 40 horas e foi de uma brutalidade sem tamanho: os caçadores atraíram o leão para fora do parque protegido onde vivia, acertaram ele com uma flecha e o deixaram sofrer durante toda a noite. Eles mataram Cecil na manhã seguinte e, ilegalmente, arrancaram o aparelho de GPS antes de decapitar e esfolar o leão para fazer o troféu.

Para aumentar a tragédia, cerca de doze filhotes de Cecil agora correm risco de serem abatidos por outros leões, algo comum quando os machos do grupo morrem.

O Zimbábue e outros países não vão reprimir crimes como este, nem mesmo regulamentar melhor a caça, a menos que os lucros da atividade sejam ameaçados. Portanto, se os Estados Unidos e a Europa proibirem a importação de troféus animais provenientes de países que não adotam práticas sustentáveis de caça, garantiremos a sobrevivência dos leões no planeta.

É uma política simples, já endossada por alguns países da União Europeia, mas que não será aprovada sem o apoio de um movimento global gigantesco. Se todos nós assinarmos e convidarmos nossos amigos para participar, compartilhando com toda a internet, poderemos vencer.

Assine e compartilhe agora -- não deixe passar essa oportunidade que Cecil tristemente nos trouxe:

https://secure.avaaz.org/po/save_africas_lions_rb_po_1/?biAzibb&v=62769
A comunidade da Avaaz já conquistou vitórias surpreendentes para salvar algumas das espécies mais ameaçadas do planeta: desde baleias a orangotangos, passando pelo atum-rabilho. Em cada ocasião, a vitória se deve ao fato de que nos unimos no exato momento em que a oportunidade se apresentou, acreditando que um mundo melhor e mais sustentável é possível. Chegou a vez de nossos leões.

Com esperança,

Mia, Rewan, Luis, Danny, Jooyea, Sobaika, Ricken e toda a equipe da Avaaz

Mais informações:

A terrível história da morte do leão Cecil (Exame)
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/a-terrivel-historia-do-leao-cecil-morto

Uma flecha, um tiro e 50 mil euros mataram o leão Cecil (O Público)
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/uma-flecha-um-tiro-e-50-mil-euros-mataram-o-leao-cecil-1703444

Dentista confessa que pagou para matar leão Cecil, ícone da África (O Dia)
http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-07-29/dentista-confessa-que-pagou-para-matar-leao-cecil-icone-da-africa.html

O que aconteceu ao homem que matou o leão Cecil? (Sábado)
http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/o_que_aconteceu_ao_homem_que_matou_o_leao_cecil.html

Caçador de leões Walter Palmer que matou Cecil enfrenta pressão por processo (Guardian) (em inglês)
http://www.theguardian.com/world/2015/jul/29/cecil-the-lion-calls-for-prosecution-us-dentist-walter-palmer

Morte do mais amado leão do Zimbábue inflama debate sobre caça esportiva (National Geographic) (em inglês)
http://voices.nationalgeographic.com/2015/07/21/death-of-zimbabwes-best-loved-lion-ignites-debate-on-sport-hunting/

Assassinato do leão Cecil desencadeia pedidos de proibição de importação de troféus na UE (Guardian) (em inglês)
http://www.theguardian.com/environment/2015/jul/27/killing-of-cecil-the-lion-prompts-call-for-eu-ban-on-importing-lion-trophies 


quinta-feira, 23 de julho de 2015

LUGAR DE CRIANÇA É "PRESA" NA ESCOLA

Sou a favor do aumento da maioridade escolar.
Isso mesmo, lugar de criança é presa na escola (das 8h às 17h) e sendo torturada por aulas de matemática, português, ciência, música, teatro, geografia, química, física...Ou tomando banho de sol enquanto fazem educação física.
Quando elas começarem a criar asas, trancá-las na biblioteca para aprenderem a lapidar sonhos.
Nessa cadeia os professores com super salários, super treinamento, super motivados não deixaram nada, nem ninguém, escapar do castigo da sabedoria. Serão tempos difíceis para a ignorância.
Depois de cumprirem pena e se tornarem cidadãos, terão liberdade assistida...Pelos pais orgulhosos.
(Sérgio Vaz)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Flagrante...

Quando você vai num restaurante para almoçar, poderá encontrar amigos, amigas e também a falta de convicção, com sérias dúvidas de como escrever o nome de um determinado produto. Leva acento? Não leva? Eis aí o drama!
Veja o que encontrei num restaurante, aqui em Porto Alegre, próximo ao Parque Farroupilha, uma casa tradicional aos porto alegrenses, que serve pratos saborosos, mas que naquele dia, 19/07/2015, teve um funcionário ou funcionária, vítima dessa maldita dúvida. Essa pessoa ficou encarregada de identificar os pratos de doces ofertados, escrevendo o nome do doce num papelzinho colocado acima da culinária que encanta o espírito e a alma, e não foi feliz. O doce era musse de coco.

Coco, sem acento é o fruto do coqueiro, cocô é excremento. Ainda bem que o côcô aqui encontrado não é o de um acento só!

terça-feira, 21 de julho de 2015


Os Estados Unidos estão prestes a cederum território, há muitos anos considerado sagrado pelos índios apaches, para uma grande mineradora. Para tentar deter este projeto vergonhoso, os líderes da tribo estão a caminho de Washington DC esta semana. Se apoiarmos os apaches agora, poderemos mostrar ao Congresso americano que o mundo está de olho.Acrescente seu nome:

ASSINE AGORA
Caros amigos,

Os Estados Unidos estão prestes a permitir que uma multinacional de mineração perfure uma floresta nacional considerada sagrada pela tribo apache. Mas se apoiarmos os líderes apaches em um protesto que acontece essa semana em Washington DC, poderemos ajudar a barrar este acordo escandaloso.

Muitos de nossos governos têm um histórico vergonhoso de abuso aos povos indígenas. Mas, quando legisladores americanos comandados por interesses da indústria de mineração usaram táticas desonestas para explorar a terra apache, os índios lutaram.Está começando a funcionar: o Congresso americano já está avaliando se para o projeto ou não.

Em questão de horas haverá uma reunião entre líderes apaches e parlamentares. Se uma boa quantidade de pessoas apoiar o pedido deles hoje, juntos podemos fortalecer a tribo para salvar seu patrimônio, além de enviar uma mensagem clara aos governos de todo o mundo: terras e cultura indígenas não estão à venda. Assine agora:

https://secure.avaaz.org/po/stand_with_the_apache_global_loc_dn/?biAzibb&v=62151

Há séculos, os apaches de San Carlos usam a área de Oak Flat, na Floresta Nacional de Tonto, Arizona, para cerimônias religiosas tradicionais. Devido ao contexto cultural e à beleza natural, a área desfrutou de proteção por 60 anos, e tentativas sucessivas de autorizar a mineração no território não foram aprovadas no Congresso.

Os senadores do Arizona – que têm ligações financeiras com as empresas de mineração – só conseguiram autorização no Congresso no ano passado, após anexarem a proposta à uma lei de defesa nacional totalmente alheia que foi aprovada.

Os defensores do projeto de mineração, liderados por uma corporação anglo-australiana, alegam que a atividade vai trazer empregos para a região, mas os líderes locais questionam quantos destes empregos ficariam de fato com os moradores locais. Eles também destacam os enormes custos: construir uma mina de cobre gigante com 3 km de extensão em Oak Flat destruiria o local sagrado que os apaches usam há séculos.

Vamos participar desta luta para proteger as terras sagradas. Quando os líderes apaches chegarem a Washington DC esta semana para defender o seu patrimônio insubstituível, estaremos juntos, lado a lado, ajudando-os a vencer. Assine e divulgue a petição agora:

https://secure.avaaz.org/po/stand_with_the_apache_global_loc_dn/?biAzibb&v=62151
Do Brasil à Tanzânia, nossa comunidade já apoiou povos locais e seus patrimônios naturais e culturais. Agora temos uma oportunidade única para garantir que os Estados Unidos honrem os compromissos e a responsabilidade moral que têm para com os apaches, que há inúmeras ​​gerações protegem estas terras.

Com esperança e determinação,

Nick, Joseph, Rewan, Alex, Emma e toda a equipe da Avaaz


Mais informações:

Vendendo as terra sagradas dos apaches (New York Times) (em inglês)
http://www.nytimes.com/2015/05/29/opinion/selling-off-apache-holy-land.html

Protesto de tribo contra projeto de mineração chega à terceira semana (Arizona Daily Star) (em inglês)
http://tucson.com/news/state-and-regional/tribe-s-protest-of-mine-plan-near-superior-is-in/article_f551fab1-853b-5826-9037-9ddb3739e5fc.html

Tribo apache preocupada com privatização da terra sagrada (Arizona Daily Star) (em inglês)
http://tucson.com/news/apache-tribe-distressed-by-privatization-of-sacred-land/article_c8f9f32c-80c0-11e4-a781-a7334409bcc3.html

Salve Oak Flat (em inglês)
http://www.apache-stronghold.com

Opositores renovam luta contra a mineração de cobre (Azcentral) (em inglês)
http://www.azcentral.com/story/news/arizona/politics/2015/06/17/superior-copper-mine-congress-bill-stop/28894741/ 


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Eu só queria entender...

Segundo o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional estima, o Brasil deixa de recolher anualmente cerca de R$ 500 bilhões em impostos decorrentes da sonegação. Esse valor é sete vezes maior do que as perdas com a corrupção equivalente a R$ 67 bilhões no exercício de 2013.
Por quê será que a mídia, escrita, falada e televisada está preocupada em mostrar ao povo somente a corrupção, deixando de lado, no esquecimento, a sonegação?
Gostaria de obter mais informações sobre o HSBC, também conhecido como Swissleaks e Zelotes.

BARULHAÇO

BBC Brasil: A manifestação repete a estratégia de outros grupos com perfil político distinto nos pronunciamentos de Dilma Rousseff. Por que barulhaço e não panelaço?
Começamos o evento com panelaço, mas tivemos uma reação grande de quem não concordou com o panelaço anterior.
O barulhaço é uma maneira de ironizar a indignação seletiva (críticas ao PT e não a outros investigados por corrupção) e agregar um público maior. Eduardo Cunha lidera uma pauta reacionária no Congresso e são as pessoas que não concordam com ele que queremos reunir.
BBC Brasil: Mas Cunha diz que a aprovação à redução da maioridade penal (87% da população, segundo o Datafolha) mostra que seu mandato atende à "vontade do povo".
Quando Eduardo Cunha diz que representa a maioria, ele se refere ao censo comum disseminado por "Datenas" e outros programas de TV, sem uma discussão aprofundada. Quando foi votado o financiamento privado de campanhas, 74% da população, segundo o Datafolha, eram contra.
E ele foi o principal líder do Congresso desta aprovação, inclusive colocando o financiamento empresarial na Constituição. Vemos como hipocrisia, é uma maioria que ele representa "às vezes".
BBC Brasil: O deputado também argumenta que o Congresso "nunca foi tão ativo e aprovou tantas pautas urgentes", e dá como exemplo a lei da terceirização.
O que importa não é a quantidade de matérias aprovadas, mas se o Congresso está aprovando aquilo que interessa para o país avançar na ampliação de direitos, e não em sua restrição.
Se o Congresso está trabalhando para aumentar a opressão sobre grupos marginalizados, a pauta não nos interessa.
BBC Brasil: Como avaliam o governo Dilma Rousseff?
Fazemos oposição de esquerda. Houve frustração em relação às promessas que ela fez na campanha e ao governo que deu a mão a banqueiros, ao agronegócio, à "igreja do bispo Macedo".
Mas o que está acontecendo é fruto das escolhas que o governo fez. Dilma fez campanha para (os peemedebistas) Eduardo Paes e Eduardo Cunha no Rio de Janeiro. Então o governo está colhendo o que plantou com os aliados que escolheu.
BBC Brasil: Participaram do panelaço contra ela?
Não.
BBC Brasil: Vocês são críticos a Cunha e mobilizam a população em prol desta percepção, e são críticos à presidente, sem investir a mesma energia. Por quê?
Vemos no Cunha uma barreira maior para as reformas populares que defendemos: ampliação dos direitos LGBT e das mulheres, descriminalização da maconha e do aborto, Estado laico e sua preservação. A gente pode não concordar com os dois, mas sabe que não são iguais.
Dilma foi guerrilheira, esteve ao lado das lutas populares, Eduardo Cunha começou como tesoureiro do Collor. Enxergamos os dois como (nossos) adversários, mas não como adversários iguais.
BBC Brasil: Como vocês financiam esta mobilização?
O único financiamento que a gente tem é o dinheiro dos nossos estágios. E é bem pouco.
BBC Brasil: Os atos contra a presidente têm sido puxados por três grupos principais – Vem Pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre. Que acham deles?
Que eles não se dispuseram a diálogo com grupos mais marginalizados da sociedade. São grupos mais conservadores, contra transformações na sociedade. Não são grupos com os quais temos pretensão de nos misturar.
Protesto na Av. Paulista em 15 de março de 2015 | Foto: BBC Brasil: Criadores do evento contra Cunha dizem "não querer se misturar" com movimentos pró-Impeachment de Dilma© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 Criadores do evento contra Cunha dizem "não querer se misturar" com movimentos pró-Impeachment de Dilma
BBC Brasil: Vocês são tão jovens quanto os membros do MBL. Como notam este protagonismo jovem, à esquerda e à direita?
Nossa geração nasceu depois da redemocratização do país. Nascemos no modelo de presidencialismo de coalização e esse modelo agora está sendo contestado. Nossa geração esteve junta naquela pluralidade de um milhão nas ruas em 2013, e agora cada qual está defendendo a direção que quer dar o país, com perspectivas diferentes.
BBC Brasil: Cunha tem defendido o parlamentarismo publicamente. Como veem a proposta?
Com muita surpresa, porque o parlamentarismo foi alvo de consulta pública no Brasil três vezes e foi rejeitado em todas. Não vemos por que uma quarta consulta, num momento em que os líderes do Congresso e do Senado são investigados pela operação Lava Jato. Eduardo Cunha responde a mais de 20 processos na Justiça, então como ele poderia representar o modelo ideal de governabilidade?
BBC Brasil: Impeachment e cassação: qual opinião de vocês?
Para haver impeachment tem que haver processo. Se houver uma imputação muito clara, bem embasada, e um processo com direito à ampla defesa, como o Estado de Direito exige, aí vamos tomar uma posição. Mas opinar sobre impeachment sem crime não faz sentido. Temos mais motivos para apoiar no caso daqueles que já foram indiciados na Lava Jato, como Eduardo Cunha.
BBC Brasil: A adesão aos protestos contra Dilma Rousseff foi maior que a adesão aos favoráveis. A esquerda tem mais dificuldade de articulação?
A direita tem canais de televisão, jornais, revistas. A gente tem uma parcela limitada – a internet, pequenas revistas e canais de comunicação. Por isso defendemos democratização da mídia e o fim dos monopólios: hoje eles têm uma capacidade assimétrica de defender seus interesses.
BBC Brasil: O barulhaço vai ter a mesma repercussão dos panelaços?
Acho que sim. Vimos uma adesão restrita aos eleitores de Aécio Neves nos panelaços, e os opositores do governo os usaram como se tivessem sido grandes manifestações nacionais – o que não foram. O nosso deve se assemelhar, a gente pode talvez não conseguir um grande movimento nacional, mas milhares de pessoas vão participar.
BBC Brasil: Vocês serão considerados "bolivarianos" por muita gente, que dirá para "irem para Cuba". Têm resposta?
Eu vou dizer que adoraria ir para o Caribe. É só emitir a passagem que a gente vai! A gente tá doido para conhecer Havana.

quinta-feira, 16 de julho de 2015


Grandes multinacionais estão correndo para garimpar no frágil solo do oceano. Entretanto, as 24 pessoas que definem as regras para esta atividade estão reunidas nesta semana, e podemos acabar com a devastação se apoiarmos as advertências feitas por cientistas com um enorme alerta:

ASSINE A PETIÇÃO
Caros amigos,

Há anos, multinacionais vêm poluindo rios, devastando florestas e expulsando comunidades de suas casas. Agora, as mesmasempresas estão correndo para garimpar o fundo do mar em busca de metais preciosos.

Um grupo de vinte e quatro pessoas pode deter a devastação do fundo dos oceanos, uma das regiões mais frágeis do nosso planeta, e ele se reúne nesta semana. Nem a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos nem a questão da mineração no fundo do mar recebem a devida atenção, mas nossa comunidade pode mudar isso.

Enquanto alguns países concordaram com proibições totais ou parciais para a garimpagem, os principais cientistas desta área pediram a suspensão de contratos de mineração em águas profundas. Vamos amplificar a mensagem delesorganizando uma petição com um milhão de assinaturas, colocando anúncios em jornais e entregando cópias destes anúncios pessoalmente a cada um dos participantes da reunião. Em seguida, vamos publicar os nomes e as respostas deles. Assine e ajude a divulgar:

https://secure.avaaz.org/po/deep_sea_mining_loc_dn/?biAzibb&v=62044

As empresas em questão alegam que podem garimpar no fundo do mar com segurança. Já as autoridades na Namíbia, Austrália e Nova Zelândia recentemente bloquearam projetos de mineração no oceano. Cientistas apontam que muitas espécies de águas profundas ainda estão sendo descobertas, e que o fundo do oceano pode levar décadas para se recuperar da interferência do ser humano, como rastros de sedimentos deixados pela mineração.

A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos já emitiu licenças para mineração exploratória por 1,2 milhões de quilômetros quadrados de oceano. A organização é praticamente desconhecida, e seu Comitê Jurídico e Técnico, composto por 24 membros, avalia minuciosamente propostas e questões de proteção ambiental com quase nenhuma transparência. Temos agora uma oportunidade única de colocar os seus 24 membros na mira, exigindo que toda a atividade de mineração seja suspensa até que cientistas independentes comprovem que ela é segura. Ao mesmo tempo, queremos que a Autoridade abra suas atividades para os cientistas e cidadãos interessados.

Muitas vezes, não percebemos o valor de nossos ecossistemas mais preciosos até que sejam destruídos. Desta vez, porém, temos a oportunidade de agir antes que essa nova ameaça acabe com nossos oceanos. Junte-se à chamada pedindo a suspensão do garimpo oceânico, para que possamos atingir um milhão de assinaturas. Elas serão entregues a todos os membros da Autoridade antes do fim da reunião:

https://secure.avaaz.org/po/deep_sea_mining_loc_dn/?biAzibb&v=62044
Juntos, lutamos para proteger os mais preciosos e incríveis ecossistemas de nosso planeta – desde as majestosas árvores da Amazônia até as espécies deslumbrantes da Grande Barreira de Coral, na Austrália. Agora, estamos à beira de mais uma corrida do ouro que pode vir a devastar todo um ecossistema que, até agora, conseguiu escapar das mãos do homem.

Com esperança e determinação,

Alex, Laila, Alaphia, Alison e toda a equipe da Avaaz

MAIS INFORMAÇÕES:

'Garimpo submarino' enriquece empresas e ameaça biodiversidade (O Globo)
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/07/garimpo-submarino-enriquece-empresas-e-ameaca-biodiversidade.html

Exploração mineral no mar precisa de regras equacionadas (Consultor Jurídico)
http://www.conjur.com.br/2014-jul-29/adriano-trindade-exploracao-mineral-mar-regras-equacionadas

Um "pré-sal" de minério? (Carta Capital)
http://www.cartacapital.com.br/economia/um-pre-sal-de-minerio-9467.html

Mineração em alto mar: a nova fronteira de captação de recursos? (Al-Arabiya) (em inglês)
http://english.alarabiya.net/en/views/news/world/2014/11/12/Deep-sea-mining-the-new-resource-frontier-.html

Mineração marinha: Corrida do ouro causa temores quanto a catástrofe no oceano (The Guardian) (em inglês)
http://www.theguardian.com/environment/2014/mar/02/underwater-gold-rush-marine-mining-fears-ocean-threat

Novo interesse em mineração marinha faz renascer alertas por conservação (National Geographic) (em inglês)
http://voices.nationalgeographic.com/2013/12/11/new-interest-in-seafloor-mining-revives-calls-for-conservation/ 


QUANTO MENOR, MELHOR...VITOR TEIXEIRA

VITOR TEIXEIRA

quinta-feira, 9 de julho de 2015


Um terço dos alimentos que produzimos vai para o lixo; nem chega a ser consumido! Mas uma mobilização incrível acabou de conquistar uma lei que obriga supermercados a doarem produtos não vendidos a pessoas carentes e aos sem-teto. Ao mesmo tempo, a União Europeia estuda novas regras para conter o desperdício de alimentos.Vamos juntar um milhão de assinaturas para apresentar o nosso apelo à UE e a políticos de todo o mundo contra o desperdício de comida:

ASSINE A PETIÇÃO
Caros amigos,

É uma receita para alimentar o mundo: evitar o desperdício de um terço de todos os alimentos produzidos e com isso impedir que milhões de crianças durmam com fome todas as noites.

Temos todos os ingredientes: uma mobilização incrível na França acaba de conquistar uma lei que força supermercados a doarem produtos não vendidos a pessoas carentes e aos sem-teto. Uma consulta na União Europeia quer descobrir como impedir que supermercados deixem na mão os agricultores que produziram, por encomenda, alimentos para eles. E a ONU está fechando um acordo com a meta de reduzir o desperdício de alimentos pela metade.

O tempo é importante para acertar esta receita. Já temos uma rede de políticos dispostos a apresentar propostas de leis; agora precisamos mostrar o apoio do público. Vamos juntar milhões de assinaturas, enviar a petição para a União Europeia antes do fim da consulta e, em seguida, trabalhar com aliados em todo o mundo para conquistar as leis que precisamos.Adicione seu nome e envie a petição para cada pessoa com quem você já compartilhou uma refeição:

https://secure.avaaz.org/po/food_waste_loc/?biAzibb&v=61726

Durante 15 anos, eu e a Feedback, organização que fundei, lutamos contra o escândalo do desperdício de alimentos em supermercados. Descobrimos que, no Quênia, quase metade das verduras cultivadas especialmente para supermercados ocidentais é destruída. Os supermercados alegam que o produto apresenta cores ou aspectos fora do padrão, ou cancelam encomendas inteiras de última hora, quando elas já estão prontas para o despacho.

Conheci pessoas que trabalham por menos de 2 dólares por dia e que relataram não receber seu pagamento quando os pedidos são cancelados. Eles não conseguem mandar os filhos para a escola ou alimentá-los direito.Alguns agricultores são forçados a assinar contratos que os impedem de doar a comida para os necessitados.

No Reino Unido, os supermercados agora estão proibidos de tratar os agricultores dessa forma. Um novo órgão regulador pode receber queixas anônimas de agricultores e multar supermercados em até 1% do seu faturamento. O Tesco, maior supermercado do país, já está sob investigação. Vamos passar este recado para gerentes de outros supermercados.

A ONU tem uma meta de reduzir o desperdício de alimentos pela metade até 2030. E oportunidades para essa meta se realizar estão surgindo rapidamente. A União Europeia está promovendo uma consulta sobre como deter práticas comerciais desleais da parte de supermercados, como parte de uma nova proposta de reduzir o desperdício em todo o continente. Reino Unido e França mostraram que é possível, e políticos em Berlim, Bruxelas, Madri e Washington DC já estão forçando uma mudança. Agora, está em nossas mãos mostrar a eles o apoio das pessoas para que eles possam propor as leis que precisamos para acabar com o desperdício de alimentos. Adicione seu nome:

https://secure.avaaz.org/po/food_waste_loc/?biAzibb&v=61726
Na trajetória da raça humana, nada é mais importante do que encontrar maneiras de alimentar a todos. Se unirmos o crescente movimento contra o desperdício alimentar com a comunidade da Avaaz ao redor do mundo, poderemos alimentar os famintos e aliviar a enorme pressão das costas de pequenos agricultores e do nosso precioso meio ambiente.

Com esperança

Tristram Stuart, com as equipes do Feedback e da Avaaz